Biografia

Aqui você encontrará as biografias de varzeapalmenses que a ACLAV elegeu, seja como patrono ou patronesse de alguma das cadeiras, seja como acadêmico que as ocupa, em razão da importância de suas vidas para a própria monografia de Várzea da Palma/MG.

O patrono ou patronesse escolhido pela ACLAV é uma figura de destaque que contribuiu significativamente para a história e desenvolvimento da cidade. Através dessa biografia será possível conhecer sua trajetória de vida, suas conquistas e suas contribuições para a comunidade local. Será abordado seu papel no contexto histórico e cultural de Várzea da Palma, assim como as realizações que o tornaram digno(a) de ser reconhecido(a) como patrono/patronesse. Enfim, através desse breve relato será possível compreender a importância desse(a) varzeapalmense na construção da identidade, da cultura, das ciências e da memória da cidade.

O acadêmico, por sua vez, é aquele que, na condição de sócio fundador, efetivo nato ou efetivo, ocupa uma das cadeiras dentro da Instituição ACLAV. Os acadêmicos da ACLAV contribuem decisivamente para a difusão da história e da cultura local, bem como exercem importante papel criativo e propositivo em relação à literatura, às ciências e às artes.

Chegou a hora de conhecer essas personalidades, cujas histórias de vida certamente fará com que tenhamos um maior sentimento de pertencimento. Além disso, trata-se de importante reforço a identidade e a própria cultura local.

Cadeira n. 38

A CADEIRA n. 38 atualmente encontra-se VAGA.

Ocupar uma cadeira ACLAV é um sinal de reconhecimento e prestígio, representando a contribuição do ocupante para o avanço do conhecimento e da cultura. Aquele que assumir essa cadeira terá a responsabilidade de manter a tradição e o legado dos seus antecessores e também a oportunidade de influenciar e inspirar futuras gerações. A cadeira vaga representa uma oportunidade única de fazer parte do seleto grupo de acadêmicos ACLAV e de deixar sua marca no mundo acadêmico. Somente sócios fundadores, efetivos natos ou efetivos podem ocupar cadeiras.

JOAQUIM FRANCISCO DA ROCHA
Nascimento: 09/08/1920
Falecimento: 04/09/1993
Naturalidade: Várzea da Palma/MG
(Buritis das Mulatas)

Patrono

Filho de Germano Francisco da Rocha e de Tereza Gregória da Silveira, Joaquim Francisco da Rocha nasceu 09/08/1920. Seu pai tornou-se dono da Fazenda Forquilha, perto de Várzea da Palma, onde residia Joaquina Bababá, sua avó. Um dos herdeiros da fazenda era Custódio Fernandes Sampaio, fundador da cidade de Várzea da Palma, cunhado de seu pai, casado com Raimunda Francisca da Rocha. Em 1927 falece sua mãe Tereza, deixando três filhos menores: Joaquim, Geraldo e Nair. Seu primeiro emprego foi guia de bois, ainda com 8 (oito) anos de idade. Já sabia ler e escrever e gostava de poesia, literatura, história e geografia. Logo depois, veio para Buritis das Mulatas tocar lavoura, onde conheceu Belmira Vieira, com quem se casou já com 35 anos de idade. Com ela não teve filhos, mas criou 8 (oito) filhos adotivos, com muito amor e dedicação.
Em junho de 1954, com a falta de professor no povoado, começou a dar aulas para oito (8) alunos, trabalhando para a Prefeitura de Pirapora e, posteriormente, com a criação do Município de Várzea da Palma, transferiu-se para o novo Município e continuou a ser o professor dedicado de sempre, lecionando para o 2º, 3º, e 4º ano do 1º grau, juntamente com a professora Elisa Vieira de Carvalho; foram os baluartes do ensino do povoado na “Escolas Reunidas Macedo Filho’’.
Sua esposa Belmira Vieira da Rocha foi a primeira zeladora da Capela Senhor Bom Jesus, quando de sua construção em 1936. Em 1962, Joaquim foi eleito vereador e, em 25 de março de 1963, toma posse na Câmara Municipal de Várzea da Palma, sendo o primeiro representante do povoado. Aposentou-se como professor pela Prefeitura Municipal de Várzea da Palma.
Sua esposa, Belmira, falece em 24/02/1986 e Joaquim em 4/09/1993.
Em homenagem ao Sr. Joaquim Francisco da Rocha, a ACLAV deixou a sua história registrada nas páginas da Academia ao definí-lo como patrono da Cadeira n. 38, que atualmente encontra-se vaga.