Biografia

Aqui você encontrará as biografias dos sócios correspondentes de nossa Academia de Letras, Ciências e Artes de Várzea da Palma - ACLAV, que nos representam fora dos limites do Município de Várzea da Palma/MG.

Amelina Fernandes Chaves
Nascimento: 26/10/1931
Data de Posse ACLAV: 29/08/2008
Naturalidade: Francisco Sá/MG
Sócia Correspondente

Sócia Correspondente

Amelina Fernandes Chaves nasceu na vila do Sapé, quando ali ainda era distrito de Francisco Sá, depois foi Burarama e hoje é o Município de Capitão Enéas/MG. Foi lendo e relendo as obras de Monteiro Lobato que ela decidiu escrever livros. A acadêmica fazia parte da Academia Montes-clarense de Letras; da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e era sócia-correspondente de nossa Academia de Letras, Ciências e Artes de Várzea da Palma/MG - ACLAV desde a fundação, em 29 de agosto de 2008, além de ser integrante de tantas outras entidades afins, como o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Em homenagem ao ilustre escritor Doutor Petrônio Braz, sócio-fundador da ACLAV, a escritora Amelina Chaves lançou o livro “Memórias de um Mestre”, fruto de pesquisas ao longo dos anos sobre a vida e a obra do escritor Petrônio Braz.
Em 2019, a escritora recebeu o título de Doutora "Honoris Causa" da Unimontes, pelo seu trabalho de valorização da cultura regional, abordada em várias obras.
Quando convidada a falar sobre literatura, ela ressaltava: “Sempre fiz faculdade montada na garupa de João Guimarães Rosa, aprendendo o que é o sertão”.
Desbravadora, Amelina Chaves, autora de mais de 30 livros, foi casada com Almir Chaves, chefe da Estação de Ferro Central do Brasil, com quem teve 15 filhos. Foi avó de 38 netos e bisavó de 34 bisnetos, quebrando as correntes tradicionalmente impostas às mulheres e mostrando que a mãe, avó, dona de casa e esposa amorosa conviviam em perfeita harmonia com a escritora que abordava temas como sexo, feminismo, homossexualidade e tantos outros agora recorrentes, mas “proibidos” à época. Mel, como era carinhosamente tratada, quis provar, e provou, que o único conservadorismo que admitia era o amor pelas pessoas e a liberdade de ser e existir. O livro campeão de vendas continua sendo “O Andarilho do São Francisco”, levado ao teatro.
Faleceu em 22 de janeiro de 2024, deixando um legado imenso para a cultural regional.

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